013 | Cassino em Montevideo
- Regina Feitoza
- 22 de abr. de 2016
- 2 min de leitura
Depois de muito caminhar pela Ciudad Vieja e apreciar a beleza clássica de seus monumentos, chegou a hora de curtir a noite montevideana. Na sexta à noite tudo pode, afinal nossos hosts não iriam trabalhar no sábado, então saímos pra balada.
Mas então apareceu um elemento surpresa. A Beatriz, nossa host, nos convidou a ir num cassino. Como assim num cassino?
Diferentemente do Brasil, no Uruguai os cassinos são legais e são do governo. Nunca entendi quando questiono porque no Brasil não tem cassino e me dizem que é porque é jogo de azar. Sempre joguei na mega e nunca tive sorte...
Mas vamos voltar aos cassinos de Montevideo...
Ficamos extasiados, que massa, vamos num cassino, nunca entramos em um. E estando lá dentro me senti como em um filme. Muitas luzes, tudo brilhava. Cada máquina com várias luzes pequeninas que pareciam correr ao redor da tela. Gente muito massa kkkkkkkkk tudo lindo, brilhante, piscante... e lá vamos nós fazer nossas jogatinas.
Bem, dizem que foi sorte de principiante, mas ganhei de primeira numa máquina que nem entendi como funcionavam as regras, mas ganhei o suficiente para tomarmos uma cerveja em comemoração ao meu primeiro prêmio em um cassino pela primeira vez hahahaha me achando.
Como é proibido fotografar dentro do cassino, só conseguimos uma fotinha escondida do nosso prêmio.
Prêmio resgatado, fomos tomar a cerveja paga pelo lucro do jogo e assim demos continuidade à noite de jogos indo à uma casa de sinuca.
Bem, no Brasil, costumava jogar no Tchê com os amigos e a única regra era encapar o maior número de bolas. Mas aqui, mesmo entre os melhores amigos, o jogo é levado a sério e assim finalmente aprendi as regras do bilhar.
Bem... aprender eu aprendi, mas aplicar... aí são outros quinhentos, da próxima vez que forem apostar em bilhar me chamem e apostem na bola branca isso mesmo, porque era só a que eu encaçapava kkkkkkk mas foi divertido, foi uma noite muito divertida.
Beatriz e seu namorado Michel foram ótimos e nos receberam com muito carinho, além de toda paciência por causa do idioma. Há quem pense que mandar um portunhol resolve tudo, bem, dá pra se virar em muitas situações, mas sentar em uma mesa pra conversar aí a história é outra.
Estamos tendo a grata oportunidade de por em prática anos de estudo da língua ao debater sobre a situação política no Brasil, já que afeta diretamente a economia dos nossos vizinhos e eles queriam saber o que tinha acontecido naquele fatídico domingo. E tome espanhol hahahaha.
A língua é realmente muito próxima, mas conversar com nativos no dia a dia sentimos que precisamos aprender um pouco mais. E assim seguimos conversando sobre política, economia, temperatura, etc...
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